domingo, 27 de julho de 2014

The Day After


Fandom: Axis Powers Hetalia
Pairing(s): NedDen (Holanda x Dinamarca)
Classificação: R16, suponho eu.
Gêneros: yaoi, ecchi, shounen-ai (?), slash (?²).
Avisos: M/M, não gosta, não leia. | (insinuação de) sexo, não gosta, não leia.

Nota da autora:

Abel van der Helst - Holanda
Mathias Kohler - Dinamarca

Nota da autora²:

Todo esse trecho gigante em itálico é um flashback muy loco. Só pra deixar avisado, mesminho.



O dinamarquês acordou com os raios de sol batendo diretamente em seu rosto. Revirou-se na cama um pouco, tentando voltar a dormir, porém sentiu alguém deitado ao seu lado
Assustou-se de início, porém após alguns segundos, conseguiu lembrar da noite anterior. Não lembrou-se de toda a noite anterior, claro, só se lembrava de algumas partes. Entre elas, a imagem de um homem loiro de olhos verdes sobre ele.

Abriu os olhos lentamente, acostumando-se com a luz. Estava com a cabeça recostada no ombro daquele mesmo homem, que estava abraçando-o.

Ah, mas ele conhecia aquele homem.

- Bom dia. – ouviu a voz rouca, carregada com sotaque holandês.

- Bom dia. – respondeu com a voz sonolenta, porém com um sorriso no rosto.
Abel estava quase irreconhecível, com os cabelos completamente desgrenhados e um tímido sorriso de canto. Seus olhos verdes não estavam com aquele típico semblante indiferente. Parecia ter dormido muito bem.

Mathias não estava em um estado muito diferente. Tinha seus cabelos bagunçados pelo travesseiro e carregava o mesmo sorriso do outro. Os olhos azuis, sonolentos, fitavam o rosto do holandês. Tirando uma dor estranha na base de suas costas, estava se sentindo melhor do que nunca.
Ficaram um tempo em silêncio, apenas se entreolhando e trocando sorrisos tímidos. Abel segurou a mão de Mathias, que sentiu suas bochechas esquentarem. Os loiros trocavam alguns carinhos tímidos, um afagar de cabelos simples, um leve passar de mãos.

- Está, hn, doendo ainda? – o holandês perguntou. Ainda?

O dinamarquês pensou um pouco, tentando se lembrar do que exatamente ocorreu.

- Tem certeza de que quer isso? – perguntou Abel.

- C-claro. – respondeu. – Eu... esperei muito tempo por isso.

O holandês beijou-lhe os lábios. Um beijo calmo, contudo ainda quente. Começou a fazer uma trilha de beijos até o lóbulo da orelha do menor, que soltava leves suspiros. Abel desceu os beijos até o pescoço de Mathias, que gemeu um pouco mais alto. Os beijos foram descendo pelo corpo desnudo do dinamarquês, que não conseguia formular frases com nexo. Vez ou outra, resmungava em sua língua nativa algo quase inaudível.

[...]

- M-mais rápido! – Mathias exclamou entre gemidos, arranhando as costas do outro e puxando-o para mais perto dele com as pernas.

Foi prontamente obedecido pelo maior, que acelerou os movimentos que fazia dentro do outro. Os gemidos e gritos do menor tornavam-se cada vez mais altos, o que motivava Abel a acelerar mais ainda seus movimentos.

[...]

O neerlandês deitou-se na cama ao lado do outro, ofegante. Sorriam bobamente um para o outro. Ambos estavam com os cabelos bagunçados e caindo nos olhos. Mathias sentiu seus olhos pesarem, e abraçou o holandês logo antes de pegar no sono.

O dinamarquês corou com a pergunta.

- Um pouco – respondeu.

- Eu devia ter pegado mais leve. – Abel suspirou – Me desculpe.

Recebeu um abraço do menor, que sussurrava “não tem problema”. Ficaram abraçados por um tempo, até que:

- Que fome. – reclamou o dinamarquês.

O de olhos verdes soltou-se do abraço de Mathias e se levantou.

- Vou fazer algo para nós.

- Deixa que eu v... – o de olhos azuis foi interrompido por um casto beijo.

- Primeiro: - começou Abel – eu sou o anfitrião, deixa comigo. Segundo: você não disse que ainda estava com dor? Fique aí. E terceiro: eu nunca te deixaria entrar na minha cozinha, vai sujá-la.

Mathias riu, voltando a se deitar na cama.

- Esqueci dessa parte.

Quando o neerlandês voltou da cozinha, estava segurando uma bandeja com o café-da-manhã dos dois. Não era a coisa mais elaborada do mundo, mas dava para perceber que Abel tinha se esforçado para fazer algo que Mathias gostasse.

Assim que acabaram de comer, o maior pegou os pratos usados e levou-os de volta para a cozinha, mas não lavou. Queria aproveitar mais o tempo com o menor. Voltou para o quarto e viu que o dinamarquês tinha pego no sono. Sorriu e deitou-se ao lado dele, abraçando-o.

O de olhos azuis remexeu-se um pouco na cama e abraçou o holandês com mais força, deitando a cabeça em seu peito e passando a perna por cima de suas coxas. Ficaram assim até Mathias acordar novamente, alguns minutos depois.

- Hey – o dinamarquês sussurrou, passando a mão pelo peito do mais alto.

- Hey – sussurrou de volta Abel, afagando os cabelos do mais baixo.

- Eu gosto de você assim, sem arrumar o cabelo. Você fica bonito. – o menor disse, sorrindo torto.

- Você também fica bonito sem arrumar o seu cabelo. Chama mais atenção para os seus olhos. Esses olhos merecem mais atenção. – o neerlandês segurou o queixo do outro com a mão, olhando-o diretamente nos olhos.

Mathias estava completamente corado. Abel achou aquela cena extremamente fofa. Era tão adorável o contraste entre o azul dos olhos do menor e o tom de vermelho que se mostrava em suas bochechas. O holandês selou brevemente os lábios nos do dinamarquês, que estava praticamente imóvel na cama. O de olhos verdes deitou o outro de costas na cama e separou suas pernas, ficando entre elas.

- Eu te amo – afirmou o menor, passando a mão no rosto do maior.

- Eu te amo mais.

O dinamarquês inverteu as posições, sentando-se nas coxas do neerlandês.

- Isso é uma competição? – perguntou.

- Talvez – Abel respondeu, puxando Mathias para outro beijo.


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