quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dois meses depois, com sono e praticamente morta.

Guten natch, crianços e crianças, cá estou eu.

Eu não tenho nada a declarar, sinceramente. Eu só preciso escrever um pouco e não quero floodar o meu twitter com as merdas que eu preciso falar (não que eu já não faça isso).

Siga lendo apenas se reconhecer os riscos para a sua sanidade mental e dignidade.


 Estou sentindo-me tonta. É como se fosse um balanço; os movimentos de vai e vem, com o vento batendo no rosto e os pés arrastando no chão. O mundo está embaçado. Estarei eu em um outro Universo? Que demais! Caminho pelas ruas que eu não conheço (?), minhas pernas trêmulas. Haha, a minha voz interior me manda tentar voltar para casa ou achar um lugar para passar a noite, mas quem disse que eu preciso obedecer? Eu não estou no meu Universo!

Uma voz feminina me manda sentar no banco da pracinha porque eu não parava de cambalear. Eu não estou cambaleando! Que viagem! O mais estranho é que eu não conheço essas pessoas, por que se importam?

Rio mais uma vez, tirando os sapatos e correndo pela calçada. Uma mão forte segura meu braço.

- Hahahahaha! Me solta! - eu digo, rindo. É tudo uma brincadeira, a vida é uma brincadeira.

- Kari, você está bêbada. Vem, eu te levo pra casa. - uma voz masculina diz. Ui! Tem um cara gato querendo me levar pra casa! Haha, que legal!

- Ai! Me leva, amor!

Ele revira os olhos e me coloca no ombro. Que pegada, meu Deus! Ele me carrega até o carro, dá a volta e entra no carro, ligando-o e me levando para algum lugar. Ele me tira do carro, abre a porta da casa (que não me é estranha) e me carrega até o andar de cima. Ele me larga em uma cama fofinha e macia e me atira uma muda de roupas e uma toalha grande e felpuda.

- Vá tomar um banho e se trocar, se precisar de mim eu estou na cozinha. - ele desce as escadas.

Vou para o banheiro e ligo o chuveiro, tiro meu vestido e entro debaixo da água. Quando termino o banho, saio do box e me seco com a toalha. Ela é macia e fofinha! Igual à cama! Que louco! Visto a roupa que o cara gato me deu e deito na cama, chamando-o:

- Aidan! - espera, esse é o nome dele? Aidan? - Aidaaaa-aaaan!!

Ele sobe as escadas correndo, percebo.

- Kari? Tudo bem? - ele pergunta, afobado.

- Fica comigooooohnhnmnmnm

Ele revira os olhos e se senta do meu lado na cama, me cobrindo com os cobertores cor-de-rosa.

- Dorme, Ka. Amanhã eu te faço um café-da-manhã-cura-ressaca dos bons. - nós rimos - Boa noite.

Eu não respondo, pois já estou no mundo dos sonhos.

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Entonces, gostaram? Esse é um projeto novo, se chama O Monólogo de Cotton Candy, e essa é a minha primeiríssima publicação de texto sobre ele. A Kari é a moça de cabelo rosa da capa, e ela tem olhos dourados e é austríaca. O nome completo dela é Kari Uhlich e ela tem dezenove anos de idade. O Aidan é o melhor amigo dela, ele tem vinte anos e é belga. A voz feminina é a da Esha, uma inglesa de origens indianas que é amiga tanto da Kari quando do Aidan.

Era isso, beijos~